Quem disse que não podemos voar?
Khanimambo
No começo uma sensação estranha.
Um medo que alguns segundos durassem horas.
O avião era pequeno e quase sem perceber já estava a mais de 4.000 metros de altura.
As dunas, mesmo de longe, não perdem sua imponência. Seguem grandes, mostrando quem dá o tom do deserto.
O oceano parece ainda mais infinito. Na linha do horizonte o sol já caminhava para o descanso, deixando as pequenas casas e poucas plantas douradas.
Nesta altura você tem poucas alternativas:
Seguir viagem ou tentar uma forma diferente de chegar em terra firme.
Foi o que fiz!
Depois de testar ganchos e cordas, mexi meu corpo em direção a única porta recém aberta.
O vento estava forte e soprava em direção contrária ao meu corpo.
Era o último momento para decidir se seguiria ou não em frente.
Mas, a vida nem sempre nos dá o privilégio do tempo da dúvida. Segui não escutando os meus medos.
Foram 35 segundos de queda livre a mais de 140 quilômetros por hora.
Lembro do vento.
Lembro da sensação de queda.
Lembro da adrenalina.
Lembro da vontade de gritar.
Lembro do silêncio.
Lembro e nunca vou me esquecer da sensação de liberdade!
Khanimambo
3 comentários:
Minha querida sobrevivente!
Quanta aventura! Fotos lindas!
Algumas pessoas extranham sua coragem de ir à Africa em missão pouco turística. Mas isso não me surpreende tanto quanto ver vc. despencar lá de cima, sem saber se havia uma ambulância cá em baixo...
Seu pai orgulhoso e saudoso.
Oi, Lú!
Que emoção contagiante que voce passa para nós!!
Parabéns pela sua ousadia!!
Um grande beijo da prima, Rô.
Lu, vc é doiiiidaaaaa!!!!!!
Que delícia de aventura!!!! E é vc que está a frente dela!
Sua irmã, super orgulhosa!
DRI
Postar um comentário